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1.
Rev. latinoam. enferm ; 14(1): 110-117, jan.-fev. 2006.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-422972

RESUMO

No presente estudo, examinamos o conceito de transferência, focalizando suas peculiaridades no contexto grupal. A natureza da situação terapêutica e a ampla liberdade proporcionada ao paciente para abordar o material inconsciente, de acordo com seu próprio ritmo e dentro de um ambiente seguro e sem censura, estimula o estabelecimento gradual da transferência. Devido ao mecanismo de deslocamento, o psicoterapeuta e os participantes do grupo são percebidos não como são, com seus atributos reais, mas como objetos que suscitam emoções oriundas do mundo infantil, mais precisamente do acervo de influências afetivas profundas. Uma peculiaridade da situação de grupo em comparação com a psicoterapia individual é que, naquela modalidade, coexistem múltiplas transferências que os membros do grupo estabelecem entre si, potencializando uma gama de possibilidades de sentimentos. Ambas as modalidades guardam em comum o pressuposto de que os conflitos psíquicos que impeliram o paciente à busca de ajuda podem ser reduzidos ou mesmo suprimidos mediante a interpretação e a elaboração da transferência, que funcionam como procedimentos para a mudança no decorrer do processo terapêutico


Assuntos
Humanos , Psicoterapia de Grupo , Transferência Psicológica
2.
Rev. latinoam. enferm ; 13(2): 249-254, mar.-abr. 2005.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-403289

RESUMO

Psicoterapia de grupo designa, atualmente, um amplo espectro de procedimentos fundamentados nos mais variados referenciais teóricos, aplicados em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo é abordar o papel do terapeuta de grupo, delineando algumas estratégias e habilidades necessárias para o exercício da grupoterapia. Os autores enfatizam o nível técnico-científico em que o trabalho com grupos é desenvolvido e a influência da personalidade do terapeuta nos participantes. Concluem que, para que o terapeuta possa preservar seu papel, sem perder a especificidade de sua função por envolvimento com as múltiplas situações vividas com os pacientes, é fundamental a estabilidade de sua identidade profissional. Nesse sentido, o preparo do terapeuta, a partir de seu processo de formação continuada, é condição necessária para habilitá-lo a enfrentar as situações peculiares do contexto grupal, de modo a conferir à psicoterapia de grupo seu singular potencial terapêutico


Assuntos
Humanos , Psicoterapia de Grupo , Psicologia , Papel Profissional
3.
Rev. latinoam. enferm ; 13(1): 118-125, jan.-fev. 2005.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-394213

RESUMO

O presente estudo examina o paciente na psicoterapia de grupo, abordando os fatores que lhe proporcionam mudança no decorrer do processo e as especificidades desta modalidade terapêutica. Com base na literatura disponível e na experiência sistematizada dos autores ao longo de trinta anos de clínica grupal, são discutidas as variáveis que determinam o engajamento dos integrantes do grupo em uma relação terapêutica produtiva e bem-sucedida. Enfatiza-se a forma como o paciente assimila o processo psicoterápico e de que maneira participa no alcance de sua própria melhora


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicoterapia de Grupo , Psicoterapia , Saúde Mental
4.
Rev. latinoam. enferm ; 12(2): 242-249, mar.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-359510

RESUMO

Este estudo tem por objetivo oferecer um panorama histórico do surgimento e evolução da psicoterapia de grupo, delineando suas raízes, principais modelos e pressupostos teóricos. Sua origem remonta ao início do século passado (1905), estendendo-se por cerca de cinco décadas: período de configuração e desenvolvimento técnico. Posteriormente, a psicoterapia de grupo passou pela fase de expansão teórica nos anos 50 e 60, seguida da fase de consolidação na década de 70, e de amadurecimento nos anos 80 e 90. Finalmente, examina-se sua evolução recente, dando ênfase especial à construção de novos modelos. Nos últimos anos, diversas técnicas desta modalidade de tratamento têm sido desenvolvidas para atendimento de populações específicas de pacientes, com as mais diversas condições médicas e psicossociais, o que sugere uma tendência crescente rumo a uma maior especificidade de sua aplicação


Assuntos
Humanos , Psicoterapia de Grupo
5.
Rev. latinoam. enferm ; 11(4): 507-515, July-Aug. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-355364

RESUMO

Nesta segunda parte é abordado, entre os diversos tópicos, a indicação e o início do tratamento, a variação individual da dose e do intervalo entre as administrações, a freqüência das consultas e estratégias na recaída na vigência do tratamento. Considerando-se que a baixa adesão ao tratamento é um dos fatores principais associados à ocorrência de exacerbação da sintomatologia, que os agentes de nova geração, mesmo com menor freqüência de efeitos colaterais extrapiramidais e melhor tolerabilidade de forma geral, não modificaram esta condição em relação aos convencionais e tendo-se em conta a superioridade dos depot em relação aos compostos convencionais administrados v.o., a formulação de medicamentos de nova geração com ação prolongada certamente poderá favorecer a adesão, a regularidade ao tratamento e a prevenção de recaída em pacientes com esquizofrenia. Ao lado destas observações, é de grande importância a participação da família no tratamento, bem como a atitude e a integração da equipe na execução das diversas tarefas.


Assuntos
Antipsicóticos/administração & dosagem , Antipsicóticos/uso terapêutico , Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Relações Familiares
6.
Rev. latinoam. enferm ; 11(3): 341-349, May-June 2003.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-345601

RESUMO

Neste trabalho são revistos os fundamentos do desenvolvimento dos antipsicóticos de acão prolongada, a aderência ao tratamento, fatores que dificultam o seguimento da prescricão e suas conseqüências, benefícios e aceitacão dos antipsicóticos de acão prolongada. A partir dos dados desta primeira parte do trabalho, os seguintes pontos devem ser destacados: a taxa de não aderência ao tratamento na esquizofrenia é em torno de 60 por cento; por se tratar de uma doenca crônica com elevado risco de recaída, a manutencão do medicamento auxilia no seu controle. Os antipsicóticos de acão prolongada foram desenvolvidos exatamente com este objetivo: garantir a administracão do medicamento e a sua regularidade, condicões essenciais na prevencão da recaída. Apesar dos benefícios inestimáveis do antipsicóticos de acão prolongada, diversos fatores contribuíram para que tivessem uma utilizacão aquém do seu potencial.


Assuntos
Antipsicóticos/uso terapêutico , Esquizofrenia/terapia
7.
Rev. latinoam. enferm ; 10(3): 383-391, maio-jun. 2002.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-354127

RESUMO

Nas últimas décadas a psicoterapia de grupo tem merecido considerável atencão por parte dos pesquisadores. Tendo por base publicacões recentes, os autores tecem consideracões sobre a indicacão, a necessidade de se adotar critérios de selecão, os resultados esperados e o prognóstico, bem como o processo de mudanca. A revisão da literatura evidencia tendência de se reconhecer o cliente como agente de sua própria mudanca, e é colocada em relevo a forma particular que este processo assume na psicoterapia de grupo


Assuntos
Mudança Social , Psicoterapia de Grupo/instrumentação , Psicoterapia de Grupo/normas , Psicoterapia de Grupo/tendências , Seleção de Pacientes
8.
J. bras. psiquiatr ; 49(5): 131-47, maio 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275818

RESUMO

Revendo a literatura, o autor aborda os seguintes tópicos: década de 50, um marco na história da psicofarmacoterapia; síntese e descoberta da propriedade antipsicótica da clorpromazina; denominaçäo (neuroléptico ou antipsicótico); classificaçäo de acordo com a estrutura química e os efeitos clínicos; atividade antipsicótica; antipsicóticos de açäo prolongada; neuroleptizaçäo ou tranquilizaçäo rápida; dose única diária, "drug holidays" e tratamento intermitente; dose; eficácia, terapêutica; clozapina (neuroepilético atípico); novos antipsicóticos; seleçäo do antipsicótico. Faz, também, recomendaçöes sobre o emprego no primeiro episódio e no tratamento de manutençäo. O autor conclui que os antipsicóticos trouxeram benefícios consideráveis, proporcionando remissäo completa em cerca de 25 por cento dos casos, reduzindo ao máximo as internaçöes, com possibilidade de reintegraçäo do doente à família, à sociedade e ao trabalho. Esquizofrênicos em primeiro episódio podem ter melhora acentuada; entretanto, ao prolongar-se o tratamento, verifica-se que a resposta se torna menos favorável em proporçäo elevada de casos, ficando os pacientes sujeitos a recidivas. Os antipsicóticos de nova geraçäo ainda näo demonstraram capacidade de modificar essa tendência


Assuntos
Antipsicóticos/farmacocinética , Antipsicóticos/história , Antipsicóticos/uso terapêutico , Clorpromazina/história , Clorpromazina/farmacocinética , Clorpromazina/uso terapêutico , Esquizofrenia/tratamento farmacológico
9.
Arq. bras. med ; 66(5): 394-7, set.-out. 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-137712

RESUMO

Inicialmente, os autores mencionam dados sobre epidemiologia e biologia do comportamento suicida. A seguir compilam artigos que relacionam desencadeamento ou intensificaçäo de ideaçäo/comportamento suicida com o uso de antidepressivos e descrevem sucintamente as hipóteses que poderiam explicar este efeito paradoxal. Concluem que, até o momento, näo se comprovou associaçäo alguma entre desenvolvimento de ideaçäo/comportamento suicida e um tipo específico de antidepressivo e discutem as implicaçöes na prática clínica. Por fim, baseados em dados de literatura e na própria experiência clínica, propöem um roteiro de abordagem terapêutica a ser utilizado com pacientes propensos ao suicídio


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antidepressivos/análise , Antidepressivos Tricíclicos/efeitos adversos , Depressão/tratamento farmacológico , Suicídio/psicologia , Antidepressivos/farmacologia , Antidepressivos Tricíclicos/uso terapêutico
10.
J. bras. psiquiatr ; 41(supl.1): 4s-13s, jan. 1992. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-129111

RESUMO

Derivado dibenzodiazepìnico, a clozapina é considerada um neuroléptico atìpico por näo desencadear habitualmente reaçöes extrapirâmidais (REP). Sua atividade terapêutica representa um grande progresso no tratamento da esquizofrenia, tendo sido demonstrado que, em doentes refratários e graves, é mais eficaz que a clorpromazina, agindo tanto nos sintomas positivos quanto nos negativos. Além da virtual ausência de REP, näo se observaram, nestes 20 anos, casos confirmados de discinesia tardia com seu uso. Outra caracterìstica que a diferencia dos neuroléticos usuais é a de näo aumentar os nìveis plasmáticos de prolactina. Apesar de seu potencial terapêutico promissor, a incidência relativamente elevada de agranulocitose em 1 a 2//dos casos impöe restriçäo de seu emprego de forma mais ampla na prática psiquiátrica


Assuntos
Clozapina/farmacologia , Clozapina/uso terapêutico , Agranulocitose/induzido quimicamente , Clozapina/administração & dosagem , Clozapina/efeitos adversos , Clozapina/farmacocinética , Esquizofrenia/tratamento farmacológico
11.
J. bras. psiquiatr ; 40(supl.1): 53S-55S, set. 1991.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198229

RESUMO

Haloperidol foi empregado em grande variedade de doses, desde 0,5mg a 100mg/dia ou mais. No início da década de 60 era prescrito com cautela, em doses baixas. A medida que os psiquiatras adquiriram experiência e segurança, passaram a empregar dose mais elevada, acreditando que seria possível acelerar a resposta clínica, evitar internaçao ou reduzir o período de hospitalizaço. A partir de 1978 foram desenvolvidos ensaios clínicos comparativos e a duplo-cego entre diferentes doses de haloperidol para avaliar essa proposiçao. Apesar das diferenças metodológicas, todos indicaram que nao existe vantagens em se empregar doses elevadas. Atualmente sugere-se que que a faixa terapêutica do haloperidol esteja entre 5 a 12-15 mg (300 a 600 mg equivalente de clorpromazina) para a maioria dos pacientes com esquizofrenia na fase aguda de exarcebaçao aguda


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Haloperidol/administração & dosagem , Haloperidol/uso terapêutico , Esquizofrenia/tratamento farmacológico
12.
J. bras. psiquiatr ; 39(3): 131-4, maio-jun. 1990.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-88403

RESUMO

Síndrome Maligna do Neuroléptico é complicaçäo rara, idiossincrática e potencialmente fatal caracterizada por hipertermia, sintomas extrapiramidais severos, sinais de instabilidade do sistema nervoso autônomo e alteraçöes do nível de consciência. Os autores apresentam relato de caso e discutem alguns aspectos relevantes do assunto. Concluem que se trata de problema clínico importante devido ao número elevado de pacientes tratados com neurolépticos. Psiquiatras e outros membros da equipe de saúde mental devem estar atentos aos sinais de SMN, a fim de diagnosticá-la precocemente. Quando se suspeita de SMN, as seguintes providências devem ser tomadas: 1: interrupçäo de toda medicaçäo psicotrópica; 2 instituiçäo de medidas de apoio; patologias; e 4. Uso de terapêuticas espcíficas


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Síndrome Maligna Neuroléptica , Brasil
13.
J. bras. psiquiatr ; 39(1): 3-11, jan.-fev. 1990. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-89305

RESUMO

O desenvolvimento de escalas de avaliaçäo de fenômenos psiquiátricos provém da necessidade em aprimorar a confiabilidade e validade do exame psiquiátrico, tornando-o mais científico e objetivo. Säo apresentadas e discutidas três escalas de avaliaçäo para pacientes psicóticos: duas escalas niao específicas- "Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) e "Psychiatric Assessment for Rating Chronic Psychotic Patients" (Escala de Krawuecka), e uma específica para a avaliaçäo de sintomas psicóticos positivos - "Scale for the Assessment of Positive Symptoms (SAPS-Andreasen). Depois de analisa-las os AA julgam que as escalas de Krawecka e de Andreasen säo mais práticas e podem ser utilizadas em estudos clínicos e terapêuticos


Assuntos
Humanos , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Transtornos Psicóticos , Estudo de Avaliação
14.
J. bras. psiquiatr ; 38(5): 269-77, set.-out. 1989. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-74473

RESUMO

Até o momento näo existe definiçäo precisa de "sintomas negativos" e esta terminologia proposta por alguns autores é aceita com reserva por outros. As opiniöes variam e divergem muito sobre os sintomas que deveriam ser considerados negativos. De acordo com Crow, embotamento afetivo e empobrecimento do pensamento seriam os mais consistentes. Duas escalas näo específicas que incluem itens relativos a sintomas negativos (Brief Psychiatric Rating Scale [BPRS] e Psychiatric Assessment for Rating Chronic Psychotic Patients [Escala de Krawiecka] e duas específicas (Rating Scale for Emotional Blunting e Scale for the Assessment of Negative Symptoms (SANS; Andreasen]) säo apresentadas e discutidas. Depois de analisá-las os AA julgam que as escalas de Krawiecka e de Andreasen seriam mais práticas e podem ser utilizadas em estudos clínicos e terapêuticos


Assuntos
Humanos , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Esquizofrenia/diagnóstico
15.
J. bras. psiquiatr ; 38(4): 206-12, jul.-ago. 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-76943

RESUMO

Nesta revisäo procurou-se considerar, entre outros tópicos, por que foram desenvolvidos os NAP, definiçäo e indicaçöes, alguns aspectos farmacológicos, efeito terapêutico e reaçöes adversas, seleçäo do NAP, determinaçäo da dose, assistência médica e social, interrupçäo do tratamento, NAP e aspectos sócio-econômicos. Do exposto as conclusöes säo as seguintes: 1. NAP é eficaz no tratamento da esquizofrenia, mesmo na fase de exacerbaçäo aguda, sendo possível utiliza-lo em consultório particular e em ambulatório público; constitui importante recurso no tratamento de manutençäo e na reabilitaçäo do esquizofrênico. 2. O tratamento efetivo permite limitar ao mínimo a internaçäo de casos novos e as reinternaçöes, com reduçäo das despesas pertinentes para a família e serviços de saúde pública, ademais favorece a reinserçäo do doente na família, no trabalho e na sociedade. 3. Interrupçäo do tratamento pode ocorrer em diversas fase, tendo sido mais freqüentes nos primeiros meses, tornando-se imprescindivel a educaçäo do doente e da família antes e durante o tratamento. 4. O tratamento medicamentoso e psicoterápico säo complementares, näo antagônicos e tampouco competitivos. Ambos säo necessários para se alcançar resultados mais favoráveis


Assuntos
Humanos , Antipsicóticos/uso terapêutico , Esquizofrenia , Antipsicóticos/efeitos adversos , Ensaios Clínicos como Assunto , Método Duplo-Cego
16.
J. bras. psiquiatr ; 38(3): 125-8, maio-jun. 1989.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-74220

RESUMO

Os autores consideram os seguintes tópicos: escolha do neuroléptico, vias e esquemas de administraçäo, dose, reaçöes adversas e associaçäo neuroléptico-lítio e neuroléptico-benzoduiazepínico. Tendo em conta experiência pessoal e a revisäo da literatura apresentam as seguintes conclusöes: 1. Para casos de gravidade de moderada a severa o tratamento pode ser iniciado com neuroléptico, que permitiria mais rapidamente o controle motor. 2. O médico deve dar preferência ao neuroléptico com o qual está familiarizado, sem deixar de levar em consideraçäo a resposta do doente aos tratamentos anteriores, utilizando o que proporcionara efeito mais favorável. 3. Dependendo do grau de colaboraçäo, o medicamenteo será empregado por via oral ou intramuscular. 4. Atualmente näo se recomenda o esquema de rápida neuroleptizaçäo e a prescriçäo de dose elevada. Admite-se que a maioria dos pacientes apresentam resposta favorável com dose equivalente a 300-600mg de clorpromazina (5 a 12-15mg de haloperidol). 5. Evita-se a associaçäo lítio-neuroléptico no início do tratamento, pelo fato de que, em pequena proporçäo de casos, pode ocorrer neurotoxicidade. 6. A associaçäo com benzodiazepínico, nos primeiros dias de tratamento auxilia a tranqüilizar mais rápida e intensamente os pacientes. 7. Conseguida a reduçäo da hiperatividade e dos sintomas psicóticos, diminui-se lentamente a dose do neuroléptico e, ao mesmo tempo, introduz-se o lítio cuja dose é aumentada gradualmente. A seguir, muitos pacientes poderäo ser mantidos apenas com lítio, enquanto outros ainda necessitam de pequena dose de neuroléptico


Assuntos
Humanos , Transtorno Bipolar/tratamento farmacológico , Haloperidol/uso terapêutico , Lítio/uso terapêutico , Lorazepam/uso terapêutico
17.
J. bras. psiquiatr ; 38(2): 91-4, mar.-abr. 1989.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-75392

RESUMO

Os autores apresentaram os resultados de avaliaçäo do possível uso abusivo da fencamfamina por 40 alcoólatras crônicos recém-internados. O estudo obedeceu metodologia duplo-cego cruzado, envolvendo três grypos (fencamfamina, cafeína e placebo), seguido de escolha forçada. A capacidade dessas drogas de estimular e de ocasionar efeitos subjetivos positivos foi avaliada através da auto-administraçäo, da preferência da droga, da escala "Profile of Mood States" (POMS) e das subescalas "Addiction Research Center Inventory" (ARCI): "Amphetamine e Significant Scale", Marginally Significant Scale", "BG Scale 12", "PCAG-4 Scale 452", MBG-10 Scale 453"e "LSD-21 Scale 454. O consumo médio diário foi similar para as três drogas. A fencamfamina e o placebo foram as drogas preferidas, tendo sido escolhidas em proporçöes semelhantes. As drogas utilizadas näo provocaram alteraçöes subjetivbas características de psicoatividade passíveis de detecçäo através da escala POMS ou pelas subescalas ARCI. Considerando-se a populaçäo estudada, doses e escalas utilizadas, näo se percebeu sinal algum de açäo estimulante ou efeito euforizante


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Alcoolismo/psicologia , Norbornanos/análogos & derivados , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Alcoolismo/psicologia
18.
In. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psicobiologia. Centro de Pesquisa em Psicobiologia Clínica, coord. Escalas de avaliaçäo para monitorizaçäo de tratamento com psicofármacos. s.l, Escola Paulista de Medicina, 1989. p.117-133, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-76579

RESUMO

O desenvolvimento de escalas de avaliaçäo de fenômenos psiquiátricos provém da necessidade de aprimorar a confiabilidade e a validade do exame psiquiátrico, tornando-o mais científico e objetivo. Säo apresentadas e discutidas três escalas de avaliaçäo para pacientes psicóticos: duas escalas näo específicas - "Brief Psychiatric rating Scale" (BPRS) e "Psychiatric Assessment for Rating Chronic Psychotic Patients" (Escala de Krawiecka) - e uma específica para avaliaçäo de sintomas psicóticos positivos - "Scale for the assessment of Positive Symptoms (SAPS-Andreasen). Depois de analisá-las, os autores julgam que as escalas de Krawiecka e de Andreasen säo mais práticas e podem ser utilizadas em estudos clínicos e terapêuticos


Assuntos
Humanos , Esquizofrenia/diagnóstico , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Psicotrópicos/uso terapêutico
19.
In. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psicobiologia. Centro de Pesquisa em Psicobiologia Clínica, coord. Escalas de avaliaçäo para monitorizaçäo de tratamento com psicofármacos. s.l, Escola Paulista de Medicina, 1989. p.135-157, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-76581

RESUMO

Até o momento näo existe definiçäo precisa de "sintomas negativos" e esta terminologia proposta por alguns autores é aceita com reserva por outros. As opiniöes variam e divergem muito sobre os sintomas que deveriam se considerados negativos. De acordo com Crow, embotamento afetivo e empobrecimento do pensamento seriam os mais consistentes. Duas escalas näo específicas que incluem itens relativos a sintomas negativos ("Brief Psychotic Patients [Escala de Krawiecka]) e duas específicas ("Rating Scale for Emotional Blunting" e "Scale for the Assessment of Negative Symptoms (SANS; Andreasen]) säo apresentadas e discutidas. Depois de analisá-las, os autores julgam que as escalas de Krawiecka e de Andreasen seriam mais práticas e podem ser utilizadas em estudos clínicos e terapêuticos


Assuntos
Humanos , Esquizofrenia/diagnóstico , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Psicotrópicos/uso terapêutico
20.
Temas (Säo Paulo) ; 18(34/35): 89-105, jun.-dez. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-83274

RESUMO

Os autores abordam o assunto considerando cada um os subtipos da síndrome de ansiedade descritos no "Diagnostic and Statistical Manual of Menal Disorders" (DSM-III-R). No distúrbio de ansiedade generalizada os benzodiazepínicos säo os mais utilizados e eficazes. Devido à possibilidade de desencadear farmacodependência outros medicamentos säo considerados (beta-bloqueadores, antidepressivos, neurolépticos e ansiolítico näo benzodiazepínico). No tratamento do distúrbio do pânico utilizam-se antidepressivos (tricíclicos, tetraciclícos e heterocíclicos, e inibidores da monoamina oxidase - IMAO) e ansiolíticos benzodiazepínicos de alta potência (alprazolam, clonazepam e lorazepam). Em fobia social alguns autores julgam que beta-bloqueadores e IMAOs poderiam ser úteis. Existem muito poucos trabalhos sobre o efeito de agentes farmacológicos em fobia simples. Clomipramina é a droga mais pesquisada e a que proporcionou resultados mais promissores em distúrbio obsessivo-compulsivo. Em distúrbio de estresse pós-traumático descrevem-se resultados benéficos com benzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos e IMAOs, carbonato de lítio, neurolépticos, beta-bloquadores e clonidina


Assuntos
Humanos , Transtornos de Ansiedade/tratamento farmacológico , Ansiolíticos/uso terapêutico , Buspirona/uso terapêutico , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1/uso terapêutico , Antidepressivos/uso terapêutico , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/terapia , Psicoterapia
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